segunda-feira, 29 de julho de 2013

E fizeram-me um rascunho, e ele continha o meu nome...
E tinha um pouco sonho e um pouco de amor, uma grande dose de coragem, algumas colheres de loucura, um pouco de razão e uma grande dose de sensatez... Enfim nele tinha muito de mim;
E ele tinha tons cor de rosa no ar, e um cheiro leve e bem suave de flor;
Fizeram pra mim um rascunho, que foi aos pouquinhos se tornando palavra, frase e hoje já é verso.
E o verso não acabou!

(Alessandra Almeida)

sexta-feira, 26 de julho de 2013


“Há momentos que as palavras não resolvem”.

Até amenizam dores, até suavizam as situações, até acalmam o coração, até confortam a mente, mas não resolvem!
Procuramos todos os dias muito além das palavras.


“Se buscares a minha face ao invés das minhas mãos, se orares uns pelos outros e não por coisas vãs, então os ouvirei e vos perdoarei, sararei a terra e suas feridas e me levantarei para os defender, defenderei o povo que leva o meu nome”
   (Expressão vocal).

quarta-feira, 24 de julho de 2013

O Veneno


Quando você prova do veneno seus nervos se agitam, seu corpo se aquece, você faz coisas vãs que sua mente esquece...

Quando você prova do veneno toda a sua água seca, e sua garganta grita por socorro...

Quando você prova do veneno os primeiros instantes são doces e quentes, mas em seguida torna-se fria e vazia a tua mente.

Quando você prova do veneno seu sorriso é tão breve que logo é engolido pelo choro, você aos poucos vai percebendo que as cores que você gostava estão se tornando cinzas, e as pessoas que você amava vão indo embora e a sua criança interior cresce e vira um alguém sombrio, e os seus risos não tem mais o mesmo vigor e pureza,  aos poucos seus planos vão sendo substituídos por essa capa de tristeza, da qual o veneno criou.

Aos poucos você se torna pouco, nesse mundo louco, que o veneno te roubou, e somente os ventos acolhem o coração que o veneno derrotou.

Liberte-se de tudo aquilo que te envenena!


(Alessandra Almeida)

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Uma dívida histórica


Eu me perdi da alegria incessante que produz um grito inexistente na garganta de tanta gente que não quis me ouvir...
Eu me perdi da caneta e do lápis, do amor aos planos, daquele velho quadro e do giz, eu me perdi porque o meu tempo não me permitiu ser um aprendiz.
Eu me perdi num sopro leve e na desvantagem fiquei para trás, eu me perdi dos contos literários e dos cálculos, eu me perdi de tanto conhecimento que era pra ser meu, e hoje faço parte de uma classe que a sociedade mais parece que esqueceu, e hoje tem gente querendo me encontrar em cotas ou em bolsas sociais, limitando minhas capacidades por meio de pontes desiguais.
Eu me perdi dos sonhos, das ilusões e daquela segurança que era pra ser minha... Eu me perdi de ser mais crítico, de ser aquele que mais questionava, agora estou a viver uma vida que eu mesmo não esperava. E toda essa perdição fala de uma prática aliada à teoria o que para mim cada vez mais esta virando uma utopia.
Eu podia ter sido astronauta, médico ou até aviador, mas sem menosprezar a profissão meu currículo e minhas condições só me levam a ser professor.
Eu me perdi de rir mais, de criticar mais, de sonhar mais, e tudo porque a sociedade nos deixa tão limitados, dentro de um mundo onde o povo já está condicionado a ser o eterno trabalhador, onde a pobreza intelectual é tão grande quanto a material, em uma disputa onde não há vencedor.


(Alessandra Almeida)

domingo, 7 de julho de 2013

...

Agente leva tanto tempo para construir um sonho, para alimenta-lo, para se apoiar nas bases de uma felicidade que esta baseada naquilo que queremos ter;
Passamos horas e dias perdendo o tempo com pensamentos e palavras que nem foram proferidas...
 Agente rabisca naquela fina linha do imaginário e escreve  coisas ingênuas e belas, agente vive o comecinho daquelas pontadas de emoção, daquela falta de ar seguida de uma falta de palavras;
 No entanto para perder este sonho basta um simples segundo, um piscar de olhos, que se passa em uma velocidade quase que imperceptível, mas que deixa a lembrança latente em nossas mentes, daquele sonho, daqueles sorrisos sinceros, dos objetivos nem tão distantes que deslizavam por nossos pensamentos. Aqueles sonhos um tanto quanto inconstantes que foram ficando para trás naquele simples piscar de olhos que nos impediu de ver a força do vento os levar!

(Alessandra Almeida)

terça-feira, 2 de julho de 2013

Um sonho

Uma casinha com uma biblioteca no quintal, algumas árvores em volta e além do silêncio um tempinho pra ler qualquer coisa que não seja por obrigação, que seja simplesmente pelo prazer da boa leitura.