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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
Hoje um pouco mais feminista
(Imagem de Letícia Resende: http://elzaleticia120.blogspot.com.br/2013/12/camila-camila.html)
Hoje meu
texto será mais uma crítica...
Muitas
vezes a nossa sociedade nos insere em sistemas tão alienantes que nos tornamos vitimas
deles e o pior ainda os defendemos como se realmente estivéssemos cientes do
que se passa à nossa volta, ontem ao ler o texto da Cláudia Regina Fotografa do
Rio de Janeiro (http://papodehomem.com.br/como-se-sente-uma-mulher/)
mudei drasticamente minha forma de pensar e ver o feminismo.
Quantas vezes somos vitimas
de cantadas medíocres, de olhares que nos constrangem quantas vezes já sentimos
medo de ir e vir em determinados lugares pelo simples fato de ser mulher, pelo
assédio, pela vergonha e pior ainda é que por ser uma situação tão comum até
nem ligamos mais, nem ficamos mais bravas porque simplesmente acontece sempre,
quantas vezes você vê um homem encostado em um canto do ônibus com medo de ser assediado
ou roubado por uma mulher? Quantas vezes vemos na própria igreja homens
cuspindo sobre sua superioridade e mulheres desesperadas pois logo não estarão
mais em idade apropriada para casar, ou então aquela velha frase idiota: Até
uma certa idade mulher escolhe depois é escolhida!. Tantas observações que parecem pequenas, mas
que criam uma repreensão que muitas vezes nós mulheres independentes,
esclarecidas e cientes da palavra de Deus acabamos de certa forma nos
sujeitando, a sociedade tem por costume muitas vezes distorcer a palavra de
Deus, a bíblia fala sim que a esposa deve estar submissa ao seu marido, mas
graças á Deus um dia tive esclarecimento sobre isso, esta submissão é em ESPÍRITO,
se o esposo estiver com o espírito Santo de Deus em sua vida irá amar sua
esposa como Cristo amou a sua igreja, caso o contrário não, ele irá apenas reprimi-la
e tratá-la como um ser inferior e frágil do qual será de costume pisa-la e diminuí-la
diante da sociedade e diante dos outros com o objetivo de sentir-se bem e por
cima.
Esta imagem
feita por Letícia Resende retirei da
página do facebook: Moça você é machista, e realmente algumas vezes somos
mesmo e nem percebemos isso, criamos uma imagem de feministas loucas, lésbicas,
mostrando os peitos e peludas e esquecemos o real foco que é a luta da mulher
por um lugar na sociedade, por uma voz em meio a multidão, por igualdade em todos os sentidos seja nas divisão das
despesas, seja no trabalho, seja nas decisões de como vou sair vestida na rua
hoje, muitas vezes por causa de algumas o foco se perde e ficamos impedidas de
entender do que realmente se trata a luta pelos nossos direitos.
A imagem fala
da Música Camila, quantas vezes cantei essa música e nunca me dei conta da
profundidade da letra da sua história de todo drama que existe por trás dela:
“E eu que
tinha apenas 17 anos baixava minha cabeça pra tudo, era assim que as coisas
aconteciam, era assim que eu via tudo acontecer... Camilaaa, camila, camila”.
Não podemos
deixar as lembranças do espelho de marcas do passado atingirem as Camilas, pois
muitas delas não têm voz.
(Alessandra
Almeida)
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
Outros sonhos de um castelo
E você cria os
seus fantasmas e às vezes até tento fugir deles...
Ás
vezes eles até me incomodam até me irritam, mas quando percebo te vejo sem eles
e quando me vejo estou dançando
em suas notas musicais, estou correndo em meio ao aroma dos lírios que você
plantou por este caminho.
Quando percebo já
estou neste teu castelo encantado, construído por palavras difíceis e alguns
poucos de sombras e quando me vejo já estou navegando nesse mar de sonhos utópicos
que o rodeia...
E quando me vejo
já estou chorando os teus dramas...
E quando me vejo
neste teu castelo sou mais do que aquilo que vejo...
E vejo um passado
não tão distante não tão longínquo, tão parecido comigo
e ao mesmo tempo tão
distinto...
E quando me vejo já estou em outro
tempo, outro dia, outros sonhos, outras horas mais ainda assim ligada a ti
pelos mesmos pesadelos e alegrias que nos motivam neste teu dramático olhar de
poeta.
(Alessandra Almeida)
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