E você cria os
seus fantasmas e às vezes até tento fugir deles...
Ás
vezes eles até me incomodam até me irritam, mas quando percebo te vejo sem eles
e quando me vejo estou dançando
em suas notas musicais, estou correndo em meio ao aroma dos lírios que você
plantou por este caminho.
Quando percebo já
estou neste teu castelo encantado, construído por palavras difíceis e alguns
poucos de sombras e quando me vejo já estou navegando nesse mar de sonhos utópicos
que o rodeia...
E quando me vejo
já estou chorando os teus dramas...
E quando me vejo
neste teu castelo sou mais do que aquilo que vejo...
E vejo um passado
não tão distante não tão longínquo, tão parecido comigo
e ao mesmo tempo tão
distinto...
E quando me vejo já estou em outro
tempo, outro dia, outros sonhos, outras horas mais ainda assim ligada a ti
pelos mesmos pesadelos e alegrias que nos motivam neste teu dramático olhar de
poeta.
(Alessandra Almeida)
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